sábado, 2 de julho de 2011

Esmeraldas Brasileiras e as Colombianas..........

Como se sabe no mercado, as esmeraldas provenientes da Colômbia têm prestígio superior às originadas do Brasil, da Zâmbia, do Zimbábue, de Madagascar, da Índia, do Afeganistão, do Paquistão ou da Rússia. Tanto que, quando se comparam gemas de qualidade equivalente, as gemas colombianas alcançam valor pelo menos 20% superior a todas as outras, simplesmente pelo fato de serem originadas da Colômbia.

Provenientes do país com maior tradição e história ligada à mineração de esmeraldas, as gemas colombianas destacam-se das demais por possuírem uma cor verde considerada mais “pura” e essa belíssima cor é devida à presença de traços do elemento cromo. Essa é a diferença fundamental entre as esmeraldas colombianas e todas as outras. Até o início dos anos 60, considerava-se que apenas berilo de intenso verde e corado por cromo poderia ser chamado de esmeralda. Com a descoberta de vários depósitos de berilo verde de excelente coloração no Brasil, porém corados pelo elemento vanádio, houve grande frustração de produtores brasileiros, pois a indústria internacional de gemas e jóias se recusava a aceitar o material como esmeralda pela falta de cromo em sua estrutura. Em 1963, o GIA Gem Trade Laboratory (o Laboratório de Gemas do Gemological Institute of América) resolveu o impasse, emitindo o primeiro laudo favorável às esmeraldas do Brasil, onde admitia que berilo de intenso verde corado por vanádio era, sim, esmeralda. Isso abriu as portas para várias outras fontes mundiais, principalmente as africanas, que produziam belíssimos exemplares minerais e que também continham vanádio como agente cromóforo (responsável pela cor). O GIA hoje ensina em seus cursos de Gemologia que a diferenciação entre berilo verde e esmeralda está relacionada à cor do espécime avaliado (quando muito claro é berilo verde, quando de um verde mais rico, então é esmeralda) e não a sua composição química. No entanto, até os dias de hoje a questão é motivo de debate, pois outros Laboratórios Gemológicos tradicionais e de muito prestígio e respeito na indústria, como o Gem-A (Gemmological Association and Gem Testing Laboratory of Great Britain) não admitem a concessão do GIA e consideram que o produto brasileiro e africano é apenas berilo verde.

Levando em conta as características das gemas, as colombianas geralmente têm tonalidade média e inclusões mais claras, enquanto as brasileiras têm tonalidade muito variada, desde muito clara até muito escura, e inclusões mais escuras. As esmeraldas colombianas podem apresentar as típicas inclusões trifásicas (de líquido, gás e cristal de sal), que se estão presentes na gema garantem que se trata exclusivamente de material colombiano. Tanto as colombianas quanto as brasileiras, dependendo da área de mineração, podem apresentar sobretons amarelados ou azuis à tonalidade verde fundamental.

Enquanto as esmeraldas colombianas tendem a receber tratamento de óleo para amenizar a percepção de suas inclusões, as esmeraldas brasileiras são em praticamente 100% dos casos tratadas com Opticon, uma resina epóxi.
Como se sabe no mercado, as esmeraldas provenientes da Colômbia têm prestígio superior às originadas do Brasil, da Zâmbia, do Zimbábue, de Madagascar, da Índia, do Afeganistão, do Paquistão ou da Rússia. Tanto que, quando se comparam gemas de qualidade equivalente, as gemas colombianas alcançam valor pelo menos 20% superior a todas as outras, simplesmente pelo fato de serem originadas da Colômbia.

Provenientes do país com maior tradição e história ligada à mineração de esmeraldas, as gemas colombianas destacam-se das demais por possuírem uma cor verde considerada mais “pura” e essa belíssima cor é devida à presença de traços do elemento cromo. Essa é a diferença fundamental entre as esmeraldas colombianas e todas as outras. Até o início dos anos 60, considerava-se que apenas berilo de intenso verde e corado por cromo poderia ser chamado de esmeralda. Com a descoberta de vários depósitos de berilo verde de excelente coloração no Brasil, porém corados pelo elemento vanádio, houve grande frustração de produtores brasileiros, pois a indústria internacional de gemas e jóias se recusava a aceitar o material como esmeralda pela falta de cromo em sua estrutura. Em 1963, o GIA Gem Trade Laboratory (o Laboratório de Gemas do Gemological Institute of América) resolveu o impasse, emitindo o primeiro laudo favorável às esmeraldas do Brasil, onde admitia que berilo de intenso verde corado por vanádio era, sim, esmeralda. Isso abriu as portas para várias outras fontes mundiais, principalmente as africanas, que produziam belíssimos exemplares minerais e que também continham vanádio como agente cromóforo (responsável pela cor). O GIA hoje ensina em seus cursos de Gemologia que a diferenciação entre berilo verde e esmeralda está relacionada à cor do espécime avaliado (quando muito claro é berilo verde, quando de um verde mais rico, então é esmeralda) e não a sua composição química. No entanto, até os dias de hoje a questão é motivo de debate, pois outros Laboratórios Gemológicos tradicionais e de muito prestígio e respeito na indústria, como o Gem-A (Gemmological Association and Gem Testing Laboratory of Great Britain) não admitem a concessão do GIA e consideram que o produto brasileiro e africano é apenas berilo verde.

Levando em conta as características das gemas, as colombianas geralmente têm tonalidade média e inclusões mais claras, enquanto as brasileiras têm tonalidade muito variada, desde muito clara até muito escura, e inclusões mais escuras. As esmeraldas colombianas podem apresentar as típicas inclusões trifásicas (de líquido, gás e cristal de sal), que se estão presentes na gema garantem que se trata exclusivamente de material colombiano. Tanto as colombianas quanto as brasileiras, dependendo da área de mineração, podem apresentar sobretons amarelados ou azuis à tonalidade verde fundamental.



Enquanto as esmeraldas colombianas tendem a receber tratamento de óleo para amenizar a percepção de suas inclusões, as esmeraldas brasileiras são em praticamente 100% dos casos tratadas com Opticon, uma resina epóxi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário